Davi com a funda e eu com o arco

Desalinho-me por entre os lençóis e a fronha. Perco-me inteiro tentando encontrar as respostas para as perguntas que ainda não tenho. Contenta-me o pensamento de estar presente na ausência, ainda que indisposto, liberto. É a liberdade que me ama e eu a norteio com olhos de quem deseja o mergulho. Davi paralisa e eu me disperso, buscando entre nuvens a incerteza da experiência. Ponho-me a registrar aromas sutis absortos em mim. O que me força viver no terreno escolhido da introspecção e da calma? O efeito sem a conquista definitiva da causa. Os olhos marejados num dia calado... Há dialética! Davi com a alma... Entrego-lhe o corpo.
 

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