O DIA DE HOJE

Os dias estão passando e a vida parece cada dia mais estranha. Tudo é a mesma coisa depois de duas décadas e seis anos. Uma angústia que cresce trazendo medos, insatisfações, e, imobilidade. Não sei ao certo o sentido de imobilidade, mas julgo se tratar da não movimentação. Como um cérebro preso em um crânio imóvel, embora carregado de células em movimento.
Neste exato momento alguns fantasmas estão sendo exorcizados, enquanto o suplício por um novo dia se renova em pensamentos paralelos. Vontade que tudo se resolva num piscar de olhos, incerteza de um amanhã certo, e mais nada.

Comentários